M.ARS Virtual Women Art Museum é um museu que opera na área da arte participativa e multimédia, na museologia social e nos estudos de género, destacando o papel das Mulheres na Arte.
Este museu não pretende ser um modelo museológico estático para a mera disseminação de conteúdos artísticos, mas uma plataforma museológica interativa para a produção artística online e em tempo real.
Com o acrónimo M.ARS, que combina a letra "m" de Museu e a palavra "ars" que significa arte em latim, procuramos a desconstrução do lugar comum de raiz patriarcal que afirma que "os homens são de Marte e as mulheres de Vénus".
Promover e realizar reflexões sobre género e arte;
Recolher e incorporar coleções virtuais para destacar a arte executada por mulheres;
Constituir uma plataforma para capacitação, conexão e estímulo de mulheres com recurso a projetos participativos de criação artística;
Conceber, desenvolver e divulgar projetos multimédia de Net art realizados em laboratórios co-criativos com mulheres vítimas de violência de género;
Informar e sensibilizar para a desigualdade de género, desenvolvendo projetos artísticos que desconstruam conceções estereotipadas e prejudiciais do género.
Igualdade de Género, Inclusão Digital e Compromisso Social.
Estes valores estão presentes nas seguintes diretivas nacionais e internacionais:
ODS.5 para a igualdade de género e a capacitação de todas as mulheres e raparigas e ODS.10 para a redução das desigualdades (ONU);
Estratégia da UNESCO para a igualdade de género na e através da educação para 2019-2025;
Plano de Ação para a Prevenção e Combate à Violência Contra as Mulheres e à Violência Doméstica (PNAVMVD) que integra a Estratégia Nacional para a Igualdade e Não Discriminação 2018-2030, "Portugal + Igual" (ENIND);
Estratégia Nacional de Competências e o Plano de Ação para a Transição Digital (2020);
Eixo I - Cidadania, do Plano de Desenvolvimento Social de Évora, 2019-2021.
O M.ARS é um espaço dialógico, interativo e participativo, aberto e responsivo à arte e à comunicação;
A metodologia projetual do M.ARS é herdeira de artistas como Leslie Labowitz, criadora de performances comunitárias focadas na violência contra as mulheres, motivando-as para a mudança social;
A metodologia caracteriza-se por ser cooperativa, colaborativa, inclusiva, integradora e de escuta ativa e empática.
A equipa é multidisciplinar, composta por investigadoras/es nas áreas das artes visuais, museologia, história da arte, sociologia que, desde 2015, têm vindo a desenvolver eventos interdisciplinares na área da arte social e estudos de género.
A coordenação do M.ARS é realizada por Aida Rechena e Teresa Veiga Furtado.
Aida Rechena é museóloga, investigadora integrada do CHAIA/UÉ-Centro de História da Arte e Investigação Artística da Universidade de Évora, e professora de museologia na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.
Ana Lúcia Teixeira é professora de sociologia na NOVA FCSH, investigadora integrada do CICS.NOVA - Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais e coordenadora operacional do Observatório Nacional de Violência de Género (ONVG) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa.
Carmen Cangarato é designer, investigadora e coordenadora operacional do CHAIA-UÉ.
Manuel Lisboa é professor de sociologia na NOVA FCSH, investigador integrado do CICS.NOVA, director do ONVG da NOVA FCSH, e perito internacional do Conselho da Europa no âmbito da Task Force de Combate à Violência contra as Mulheres, incluindo a doméstica.
Paulo Simões Rodrigues é professor de história da arte no Departamento de História da UÉ, director e investigador integrado do CHAIA-UÉ.
Teresa Veiga Furtado é artista, professora de artes multimédia no Departamento de Artes Visuais e Design da UÉ, investigadora integrada do CHAIA-UÉ e colaboradora do CICS.NOVA e do CIEBA/FBAUL.
Participantes dos Laboratórios;
Assistentes Sociais, Juristas e Psicólogas.